skip to main |
skip to sidebar
Não digamos "não", nem "nunca mais". . .
não digamos "sempre" ou "jamais". . .
digamos, simplesmente: "ainda"!. . .
Ainda nos veremos um dia. . .
Ainda nos encontraremos na estrada da vida. . .
Ainda encontraremos a pousada, o afeto almejado, a guarida. . .
Ainda haverá tempo de amar, sem medo, totalmente. . . infinitamente. . .
sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar. . .
Ainda haverá tempo, para ser feliz novamente. . .
Ainda haverá tristeza, ainda haverá saudade,
ainda haverá primavera, o sonho, a quimera. . .
Ainda haverá alegria, apesar das cicatrizes. . .
Ainda haverá esperança, porque a vida ainda é criança. . .
e amanhã será outro dia!. . .
Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós se precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera
Houvesse um canto para se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse como um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade
Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve
Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar
E é tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra e já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve Mafalda Veiga